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Na despedida de Fofão, Rexona derrota Molico e garante o decacampeonato da Superliga.

  • Saque Viagem
  • 26 de abr. de 2015
  • 3 min de leitura

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“Hoje” não foi criada exatamente para exaltar uma conquista esportiva. Bem longe disso. Mas, neste domingo (26), o trecho que tocou na Arena da Barra caiu como uma luva para a relação de amor entre Rexona-Ades e Superliga. E as cariocas pegaram para si a taça. De novo, pela décima vez na história, repetindo uma cena eternizada em 1997/98, 1999/00, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2010/11, 2012/13 e 2013/14.

Dando poucas chances ao Molico/Nestlé, que só conseguiu jogar na terceira parcial, o mais novo decacampeão fez a festa com a torcida carioca ao aplicar maiúsculos 3 sets a 0 (25/21, 25/23 e 25/19). Foi uma conquista ainda mais especial porque marcou a despedida de Fofão das quadras brasileiras. Aos 45 anos, a levantadora agora só disputa o Mundial de Clubes, no próximo mês na Suíça, antes do adeus definitivo. Mas, até que este dia chegue, as cariocas só têm o que festejar. E cantar: “Hoje ninguém dorme em casa”. Alguém duvida?

Molico reage no fim, mas Rexona abre 1 a 0

O Rexona abriu ligeira vantagem quando Natália assumiu o saque e buscou Carcaces, o que proporcionou bons contra-ataques (4/1). Depois do tempo pedido por Luizomar de Moura, as coisas melhoraram para as osasquenses, que cresceram na defesa e equilibraram o jogo, mesmo com o bloqueio carioca chegando bem (8/5). Na volta, o time de azul seguiu contando com boa atuação de Natália e não se deixou ameaçar, ao passo que os ataques do Molico custaram a cair (12/7).Quem pagou por isso foi Ivna, que cedeu lugar a Mari.

Ao ver o placar apontar 14 a 7, o técnico paulista queimou o segundo pedido de tempo. Mas o paredão do Rexona impediu qualquer reação das oponentes (17/9). Na reta final, Dani Lins e companhia começaram a volta por cima, muito graças à boa atuação de Mari e ao crescimento do bloqueio de Adenízia. Por outro lado, a linha de passe do Rexona se desestabilizou, mas, mesmo assim, segurou a pressão e fechou em 25 a 21.

Rexona fica perto do título O segundo set começou mais equilibrado que o primeiro, mas, mais uma vez, o Rexona assumiu a ponta depois de um ace de Régis (6/4). A vantagem aumentou para quatro pontos antes mesmo do primeiro tempo técnico. Insatisfeito com a atuação do time, Luizomar trocou Gabi por Samara, mas as coisas não melhoraram muito. Porém, com Thaísa no saque e bons ataques de Mari, que seguiu em quadra, o Molico iniciou uma reação, mas seguiu atrás (16/13). Na segunda metade do set, Bernardinho colocou Amanda em quadra para sacar, e ela foi bem e pontuou em cima de Mari (18/13).

Depois do tempo pedido por Luizomar, as osasquenses diminuíram a desvantagem para dois pontos (19/17). E, depois de um erro de Gabi, o placar apontou 19 a 18. Mas Carcaces perdeu oportunidades de pontuar no ataque e ajudou o Rexona a voltar a abrir. Assim como na parcial anterior, o Molico reagiu no fim e obrigou Bernardinho a parar o jogo faltando um ponto para fechar o set. E, depois de um erro de Camila Brait, as donas da casa fizeram 25 a 23.

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Rexona é decacampeão

No terceiro set, pela primeira vez no jogo, o Molico esteve na frente do marcador (1/3) e segurou a ponta graças à melhora de Thaísa no ataque (5/8). As cariocas, por sua vez, não se abalaram e não permitiram que as rivais se distanciassem muito (9/11). Gabi cresceu no jogo e ajudou o Rexona a empatar em 12. As duas equipes então, passaram a trocar pontos até o segundo tempo obrigatório.

Na volta, as comandadas de Bernardinho contaram com mais pontos cedidos pelas oponentes e fizeram 19 a 15. Gabi, então, voltou para a quadra do Molico e Luizomar também promoveu a inversão do 5-1, o que surtiu efeito no jogo (19/17). Mas a defesa das fluminenses brilhou para deixar novamente o time em vantagem (21/17). Embalado, o Rexona contou com bom saque de Natália para se aproximar do título (23/18). E foi depois de um ataque para fora de Carcaces que as cariocas fecharam em 25 a 19 e gritaram "é campeão".

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Decacampeão da Superliga feminina, o Rexona-Ades fez jus ao título e também se destacou nas premiações individuais. A ponteira Gabi ficou com dois títulos – melhor ataque e maior pontuadora – e a levantadora Fofão, que se aposentou das quadras brasileiras, foi eleita a MVP da final.

Outro destaque ficou com a meio de rede Thaísa, que, por meio de votação pela internet, foi eleita a Craque da Galera. Camila Brait, também do vice-campeão Molico/Nestlé, terminou como a melhor recepção. Confira a lista completa das premiadas individualmente:


 
 
 

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