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Entrevista: Ivna demonstra mágoa e desabafa: ‘As pessoas gostam de comparação. Eu não. Ouvi ofensas

  • Bruno Voloch
  • 28 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

Ivna não esconde a mágoa. A decepção.

Dois dias depois da perda do título da Superliga, a jogadora gentilmente atendeu o blog.

Não escondeu a tristeza, abriu o coração e foi corajosa nas respostas. Sincera como poucas. Não quis falar de futuro. Não sabe se continua em Osasco. Já recebeu várias propostas de diferentes times do Brasil e da Europa.(Já renovou com o Osasco)

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Blog: Como foi o dia seguinte após a derrota para o Rio ?

Procurei o carinho da minha família, afinal tem sido assim nesses meus 25 anos e sempre com a benção de Deus. Consegui construir um currículo com conquista de títulos importantes. Graças a muitas horas de trabalho honesto. Tenho minha consciência tranquila.

Blog: O que você pode falar da temporada e o trabalho em Osasco ?

Foi uma temporada difícil, houve muita desconfiança, ouvi muitas ofensas, por vezes falta de educação e até mesmo de respeito.

Blog: Seja mais clara ...

As pessoas gostam de comparação. Eu não. Não gosto porque não treino e nem jogo me comparando a outras atletas. Treino comparando meu ontem com o meu hoje. Jogo comparando meu passado com o atual tentando detectar os erros e me aperfeiçoar. Acredito ser mais digno admirar e respeitar a história escrita por cada uma. Espero que Deus ainda me capacite muito, que possa trabalhar e assim faça por merecer vitórias e títulos.Sei que nenhum título que já conquistei e nenhum jogo que já venci até o fim dessa temporada vão me ajudar a conquistar os próximos que vou jogar e quero vencer.

Blog: E a partir de agora como será ?

Sei que Deus está comigo o tempo todo e minha família me ama. Se for olhar para meu passado e lembrar que fui campeã mundial, duas vezes bronze, tri-campeã sul-americana, campeã brasileira, 3 vezes prata e 4 finais consecutivas de Superliga, é o que eu preciso para me dar confiança. Deus quer e me faz capaz. Vai continuar dando tudo certo.

Blog: Foram quase 10 meses de trabalho em Osasco. O saldo foi positivo ?

Conseguimos chegar a final das principais competições. Era o primeiro passo, ou seja, disputar a decisão e conseguimos. Conquistamos um título internacional (Top Volley) contra equipes credenciadas mundialmente.Nas finais do sul-americano e da Superliga infelizmente fiquei pouco em quadra. Fica uma enorme tristeza e o mérito e reconhecimento aos vencedores.


 
 
 

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