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Brasil segura empolgação da Alemanha e fecha etapa de SP com 3 vitórias

A seleção feminina do Brasil vai embora do País deixando a melhor impressão na torcida. E uma pitada de saudade após três dias intensos no Ibirapuera. A etapa paulista do Grand Prix, que começou morna com o duelo com a Bélgica, terminou a mil com a Alemanha, que fez jus ao posto de adversário mais complicado.

E se Kozuch e Brinker esbanjaram sorrisos na primeira parte do confronto deste domingo (13), em que a Alemanha jogou melhor, eles murcharam a partir do momento que o Brasil entrou no jogo. E Jaqueline também. A ponteira assumiu a vaga de Fernanda Garay para liderar as donas da casa à vitória por 3 sets a 0, parciais de 26/24, 25/22 e 26/24.

Com seis vitórias e 18 pontos ganhos, as brasileiras pegam o voo para a Itália, onde disputam a etapa mais complicada da Fase Intercontinental, com as donas da casa, Rússia e Bélgica. As germânicas jogam diante de sua torcida contra Turquia, República Dominicana e Sérvia. E precisam vencer para continuar sonhando com a Fase Final. O Brasil está praticamente classificado.

Brasil vira para cima da Alemanha

A Alemanha precisou de seis pontos para confirmar as previsões: Kozuch e companhia eram as adversárias mais complicadas da etapa de São Paulo. Com 6 a 2 a favor, obrigaram Zé Roberto a queimar cedo o primeiro pedido de tempo. Como se tornou uma tônica nos jogos no Ibirapuera, a seleção precisou correr atrás do prejuízo.

Mas, após reagirem e empatarem em oito, as brasileiras perderam mais uma vez contato com as germânicas. E o placar chegou a 19 a 13, o que fez Zé Roberto tomar mais providências. Jaque, Monique e Ana Tiemi entraram. Na arquibancada, a torcida passou a jogar junto da seleção. E não faltou o famigerado “eu sou brasileiro, com muito orgulho”.

A energia de fora impulsionou as donas da casa, que foram tirando ponto atrás de ponto. Brinker e Kozuch não conseguiram mais virar com a mesma facilidade. A arbitragem também deu uma mão e não considerou um desvio do ataque da oposta alemã no braço de Carol. A Alemanha reclamou muito. E parou. De virada, com Joycinha, o Brasil fechou em 26 a 24.

Time de Kozuch cresce, mas seleção abre 2 a 0 Depois de tanto sofrer no início do confronto, o Brasil não deixou mais a Alemanha jogar no segundo set. Brinker foi caçada no passe. No ataque, também custou a derrubar bola. Kozuch, que poderia ser a salvação, sumiu do radar de Weiss. E, quando foi acionada, ficou na muralha armada por Carol e Jaqueline (11/6).

Foi a partir da melhora no saque que a Alemanha passou a ver o Brasil mais de perto. O sexteto de amarelo cedeu contra-ataques, bem aproveitados por Stigrot (14/13). Zé Roberto repetiu então uma estratégia que já havia dado certo: apostou em Ana Tiemi e Monique. Mas foi Jaque, jogadora mais efetiva no ataque, que fez a torcida gritar mais forte em dois ataques poderosos (20/16).

Com o domínio da partida, Zé Roberto trocou Carol por Bárbara. Dani Lins e Joycinha também voltaram (22/17). E a parcial, que parecia tranquila, passou a ficar perigosa no final. Após o ataque de Kozuch pela saída, a diferença caiu para dois (22/20). As germânicas, com a empolgação de sempre, passaram a acreditar mais. O bloqueio de Gabi, porém, acabou com qualquer chance (25/22).

Brasileiras se despedem de SP com vitória

A Alemanha não é do tipo que joga a toalha até ver a última bola cair no chão. Mas o Brasil também não costuma dar muitas chances aos adversários. Ainda mais quando tem o combustível extra de seus fãs. Por isso, tratou de acelerar o ritmo para se desgarrar rápido das adversárias, que jogaram o tempo todo atrás do marcador.

Em melhor momento, as brasileiras provocaram o segundo tempo técnico com 16 a 10. Após a parada, Garay (Gabi), Adenízia (Jucy) e Sassá (Brait) entraram entre as titulares. O grupo oscilou e permitiu que as rivais voltassem a sonhar com uma reação. A diferença, no entanto, era das mais confortáveis (21/16). Ou pelo menos parecia.

No erro de Joycinha, a Alemanha empatou em 23. A partir daí, a parcial ficou dramática. A torcida percebeu e subiu o tom de “Brasil, Brasil” nas arquibancadas. E a festa ficou completa no bloqueio sobre Kozuch. Final do drama: 26 a 24.

Estatísticas: Jaqueline 13 pontos | 8 ataques 50% de aproveitamento | 4 bloqueios | 1 saque.

Joyce 12 pontos | 11 ataques 42,30% de aproveitamento | 1 bloqueio.

Juciely 10 pontos | 6 ataques 60% de aproveitamento | 4 bloqueios.

Gabi 6 pontos | 5 ataques 23,80% de aproveitamento | 1 bloqueio.

Bárbara 5 pontos | 1 ataque 50% de aproveitamento | 4 bloqueio.Monique 3 pontos | 3 ataques 60% de aproveitamento.

Carol 2 pontos | 1 ataque 14,28% de aproveitamento| 1 bloqueio.

Fê Garay 2 pontos | 2 ataques 25% de aproveitamento.


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